terça-feira, maio 16, 2006

 

Coisa rara de ver


No outro dia, estava a desfolhar o livro de História (coisa rara) pois tinha teste no dia seguinte e, apercebi-me de uma imagem caricata de um casamento em Trás-os-Montes que remonta dos anos sessenta do século passado (para os mais desorientados, o século passado é o século XX, lê-se “vinte”). A imagem perturbadora encontra-se ao lado (clique em cima para ampliar). Olhem bem, reparem nos noivos (lado esquerdo da imagem), principalmente na noiva. Já está? Pronto agora há uma senhora com uma cara engraçada digna de levar ao Fiel e Infiel porque parece o João Kleber a “cantar” a oração da bunda. Reparem, por baixo dos noivos há uma rapariguinha que esta a posar para a fotografia. Estão a ver a rapariga? A mulher está mesmo ao lado, sem dentes, sorriso de orelha a orelha e com um lenço na cabeça, como quase todas as outras mulheres existentes na fotografia, que quer dizer que estão casadas ou então viúvas, conforme a cor do lenço. Por exemplo: lenço branco significa que a moçoila é virgem; o lenço preto significa que é viúva e não tem intenções de se voltar a casar; lenço branco com riscas azuis e violeta com pintas amarelas, significa que a mulher está disposta a assumir um relacionamento sério para toda a vida com intenções de ter filhos, no mínimo cinco, quer um homem entre os 25 e 38 anos, de preferência rico para deixar a fortuna quando morrer com um ataque cardíaco misterioso causado por uma substância não identificada na sopa de legumes preparada por ela e, mais tarde gastar a herança herdada, no álcool na tasca melhor da aldeia. Chegando a casa bêbada, começa a gritar pelo falecido marido para os vizinhos pensarem que ela sente a falta dele. Enfim, as mulheres com um lenço branco com riscas azuis e violeta e com pintas amarelas, eram as mais solicitadas.
Quando confrontei esta imagem, que remonta de 1967, à minha mãe, ela riu-se e disse que o noivo (que está contentíssimo por casar com tão bela mulher) devia ser o Júlio Isidro, esse dinossauro da televisão portuguesa, e que já devia ser o seu quarto casamento (penso que vale a pena recordar que na data da fotografia, o Júlio tinha 34 anos.
Devo dizer, desde já, que não tenho nada contra o Júlio Isidro, apenas gosto de gozar com a sua idade. Posso então contar uma piada muito antiga, referente a Júlio Isidro que conta que durante a época dos Flinstones, o Júlio já era director de uma grande companhia, companhia essa, onde o Sr. Flinstone trabalhava.
Pronto, olhem para a fotografia e riam-se, não tenho mais nada a acrescentar.
Queria deixar um grande apreço aos fãs anónimos que me abordam na rua e me deixam felicitações para o bom desempenho deste blog.

Ufa, já acabou de escrever este palhaço!

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