domingo, julho 30, 2006

 

Grande Emoção

Bandeira Nacional colocada no espaço!
A promessa do nosso ex-Primeiro cumpriu-se: "O Céu é o limite".Havia bandeiras por tudo quanto era carro e janela, mas... no espaço!!!? É incrível! Vejam a foto da Bandeira de Portugal no espaço!!! A gente fala mal do nosso País... Mas quando se depara com uma imagem destas, enchemo-nos de orgulho!!!
Americanos, invejem-se!

Viva Portugal!!!

sexta-feira, julho 28, 2006

 

Só me acontecem coisas maravilhosas. Ena pá é tão giro!



Nestes dias gloriosos sem computador, tenho estado numa pilha de nervos. Como não tenho nada para fazer, saio à rua e compro todos os jornais e revistas.
No fresquinho da casa, ponho-me a fazer gelatinas, mousses de chocolate, leites de creme e pudins. Principalmente pudins.
Agora só vejo televisão, no outro dia dei comigo a ver a Praça da Alegria!!! Claro que quando me apercebi, desliguei de imediato a televisão e reflecti. Não se sabe o que pode acontecer quando se vê a “Praça da Alegria”… Há relatos de mutações involuntárias!
Acho que estou a ficar doido.
Bom, quando me refiro a “coisas maravilhosas”, estou a falar de situações engraçadas que se passam comigo.
Por exemplo, ia a caminho do quiosque, quando duas raparigas, num ar de brincadeira, me perguntaram: “Olha! Sabes onde fica o clítoris?” ao que respondi: “ Não, não sei mas pergunta aqui à minha prima porque ela tem um óptimo sentido de orientação!”.
Atentem às minhas palavras: Nunca pensaram que certas frases significam duas coisas distintas? Por exemplo, uma pessoa pergunta-me: Já fizeste trabalhos manuais? Pensem um bocadinho na pergunta… Já está? Essa frase tem insinuações sexuais que apenas podem ser descortinadas nas “entrelinhas”. Para se perceber melhor a minha intenção, observem com precisão esta frase: “Já fizeste trabalhos orais?”. Perceberam? Pronto, este já está. Trabalhos Manuais!!! Eh! Eh!
Todas estas situações são maravilhosas.
Por falar em coisas maravilhosas, vamos falar do Mundial 2006 (tem tudo a ver não tem?).
Scolari, depois do jogo com a França, disse que além de se ganhar pela frente (no campo de futebol), também é essencial ganhar por trás. Mas, mister Scolari, nós já estamos habituados a ganhar por trás, como o Cláudio Ramos faz muito bem.
Agora falando nos estádios, o que me mais espantou, foi o facto da maioria dos estádios na Alemanha serem totalmente cobertos. Na minha opinião, as pessoas que estavam a assistir aos jogos nesses estádios, estavam apavorados porque pensavam que estavam dentro da barriga da Valentina Torres. QUE HORROR!!!
Não podia acabar sem falar do casal Beckam. Ao que parece, Victoria Beckam pensa que o filho é gay porque o apanhou vestido com as roupas do pai.
Despeço-me com muitos abraços e salientando que, ao contrário do que muitas pessoas esperavam, não fiz nenhuma piada sobre o penteado do Paulo Bento.

Já agora sabem quem é o rapaz que está na fotografia? Eu não…

quarta-feira, julho 26, 2006

 

Reflexões pertinentes de um homem míope


Um dia, tal como todos os homens do mundo, irei fazer um exame à próstata. E eu reflicto bastante sobre isso principalmente quando estou no banho e tenho de lavar as partes mais sensíveis do corpo humano. Porque desde que transpomos a porta do consultório do médico que nos irá, digamos, enfiar o dedo no cu, tudo muda. O sorriso amarelo com que saudamos o médico diz quase tudo. É um sorriso que é um misto de aflição, terror e de esperança na extinção da área da medicina em que trabalha o médico. Já no caso dos homossexuais é um sorriso de prazer, gosto e vontade de repetição. Enfim, raças diferentes, sorrisos diferentes.
E chega a tão afamada penetração.
O toque do dedo na área lateral do recto provoca toda uma reacção química no corpo que passa desde o trincar do lábio com toda a força até aos pingos de urina que saem vagarosamente pela uretra tal é a dor que o indivíduo sente.
Mas deixemo-nos de palavras caras. É óbvio que o exame à próstata é extremamente efeminado e amaricado. Onde é que já se viu um homem (o médico) estudar durante anos sobre e como meter o dedo no ânus de outro homem (o azarado) e depois apalpar a próstata para saber se está dura ou mole. É aqui que podemos afirmar que a raça humana está em decadência. È a auto-flagelação no seu melhor.
É para evitar estas situações de mariquices entre homens que hoje vos deixo uma lista de coisas que vos tornam homens de verdade:
- Cortes de cabelo curtos. Nada de cabelos longos à Nuno Gomes um grande representante dos homens-portugueses-extremamente-amaricados.
- Bebam água directamente do garrafão de água de 5 litros.
- Mantenham sempre alguns pêlos na cara para impor respeito sendo por isso uma boa ideia a barba de uma semana.
- Nas refeições comam sempre carne. Vermelha. É a melhor. Quanto a vegetais optem pela cenoura (faz os olhos bonitos), pela couve (é tradicional nas refeições “tugas”) e pelos grelos (ficam bem em qualquer lado).
-Na literatura optem por “ A Bola ”. Diariamente.
-Por último, aconselho vivamente o exercício físico diário antes de ir deitar e depois de levantar (hum… acho que isto soa demasiado bem…)
E eu até ficava aqui a discutir convosco sobre próstatas e hábitos realmente masculinos mas as minhas obrigações de televiso-dependente arrastam-me para outras bandas.
Nomeadamente as bandas dos concertos ao vivo transmitidos na 2: . Finalizo aqui o meu post.
O país e o mundo, todos os dias, no bonitodesever.blogspot.com.

Um caloroso abraço.

Mas ‘tá um calor do caraças não devia dizer “um caloroso abraço” pois ainda mais calor pode levar à morte.
Olha então fica só:
Um abraço.

(Reparem na imagem. Não tem nada a ver com o post. E dizem vocês: este gajo é um palerma.
E eu concordo. Este acto é digno de um palerma que não tem nada que fazer este Verão. Mesmo assim é uma imagem que pode incitar outros bloggers a escreverem sobre ela. E há muito assuntos imbutido nesta imagem. Pois... se calhar não é bem assim... mas reparem na harmonia que há entre os leões-marinhos bebés e sua querida mamãe... esta também não funcionou? Porra pá então a única maneira de falar sobre a imagem é mesmo... bem o melhor é acabar aqui a conversa que isto já me está a chatear. Ai, ai que vai haver chatice hoje... estava a brincar convosco... Não vos quero bater por muito gozo que isso me desse mas pronto... eheheheheheh... ai...)

sexta-feira, julho 21, 2006

 

O maravilhoso mundo das barracas das farturas


Enquanto observava o suplemento de Banda Desenhada da revista “Esfregonas & Palha-de-Aço” pensava no sucesso que fazem as barracas de farturas nas romarias anuais dos centros urbanos.
Em primeiro lugar temos a figura do chefe. O avental coberto de molhos cuja capacidade dietética deixa muito a desejar; o vislumbramento de pequenas pingas desses mesmos molhos escorrendo pela face e alojando-se no bigode farfalhudo… realmente a figura do chefe conta muito. De seguida temos os empregados. Normalmente distinguem-se por três características muito peculiares: são totós; todos, tal como o chefe, têm bigode (incluindo as mulheres e as crianças) e o seu hálito prima pelo cheiro a rabanete e fiambre (da pá). Depois o ambiente fica completo com o barulho do gerador, que trabalha no exterior e atrás da roulote ou, mais vulgar, “carripana” das farturas. É um barulho que se assemelha mais ou menos a isto: “Brrrooom brrrooom brrrooom”.
Outra coisa importante para o sucesso destes estabelecimentos móveis é o néon aldrabado que mostra as letras do seu nome que normalmente anda à volta disto: “Rei das Farturas”, “Alfredo das Farturas”, “Olímpio das Farturas” ou “Urbino das Farturas”. Original. E por último temos a comida, ou seja, as farturas e outras refeições que engordariam até o mais magro dos magros. Também as farturas podem ser objecto de um árduo estudo. Primeiro, há a questão do recheio, que nos unta as mãos e caga a camisa Dolce & Gabbana comprada nos saldos de 1997. Segundo, a excessiva quantidade de açúcar colocada na fartura. Para quê tanto açúcar? Mais valia vendê-lo aos quilos, assim acabavam-se as complicações e o açúcar podia ser deglutido como qualquer outro alimento.
Para terminar esta interessantíssima discussão sobre as barracas de farturas digna de figurar no livro “As Discussões Mais Giras de Sempre”, gostaria de falar sobre os temas que são discutidos pelos consumidores à volta da dita barraca. Enumero esses mesmos temas aqui: futebol, gajas e o último CD de Nel Monteiro, “Puta, Vida, Merda, Cagalhões”
Outra curiosidade interessante sobre este assunto é o facto dessas mesmas barracas possuírem as mesmas características do povo “tuga”: são porcas, são volumosas e não sabem estacionar.
Para reflectir…

 

Genial! (ou: Vejam que é giro!)


Um dos melhores humoristas da actualidade - Ricardo Araújo Pereira - na sua primeira presença no Levanta-te E Ri.
Absolutamente Imperdível.

terça-feira, julho 18, 2006

 

Histórias Hilariantes Contadas Por Pessoas De Meia-Idade Com O Álcool de 7/8 Finos No Sangue I


“E então tínhamos um professor que ás vezes lhe dava para ser mau connosco e então naquele dia disse-nos assim: «Hoje não vai ninguém à casa de banho. Não quero saber de mais nada. Durante o dia de hoje não há casa de banho para ninguém.». Ora, mal o gajo diz aquilo dá logo a vontade. Passado um bocado, já todo aflito, começo a, digamos, urinar. Viro-me para o colega do lado, o Jorge, e digo-lhe: «Eh pá, ó Jorge, eu já estou.». E ele diz-me «Também já vou fazer». E pumba, duas regadas feitas ali. O professor quando dá por aquilo diz-nos logo: «Podíeis ter dito qualquer coisa se estáveis tão aflitos, pá.». E depois mandou-nos lá para o pátio da escola e era eu e o Jorge ali, á vista de todos, com as pernas abertas a secar. Foi só risadas.”

sábado, julho 15, 2006

 

A mania de encher o copo.


Ontem era para ir a Vila Flor. Não fui.
Hoje escrevo aqui sobre a mania que certas pessoas têm de encher o copo durante os jantares com os amigos. Uma mania que já tem dado que falar. Posso até descrever uma situação que presenciei num jantar de família. O meu tio, grande apreciador de vinho, estava quase sempre com o seu copo meio cheio. Ora, quando isso acontecia, o meu pai fazia questão de encher o copo até cima e, obviamente, o meu tio não podia recusar a "oferta". No final do jantar notava-se claramente o estado de embriaguez do meu tio já que todas as frases que ele dizia continham as palavras/expressões: "F***-se", "P*** que pariu", "Cara***" e "Me***". Claro que não me conti e comecei-me a rir como um desalmado (sem o meu tio me ver claro, até porque ele é lixado para a porrada mesmo embriagado). Depois desta situação, esse meu tio, foi apanhado pela GNR numa rotunda perto do sítio onde estávamos instalados. Confrontado com o excesso de álcool no sangue o meu tio afirmou para o GNR: "Ah, isso foi o senhor Procurador que me estava sempre a encher o copo durante o jantar". Ao que o GNR responder: "Ah, 'tá bem, mas isso não o livra de uma multazinha". O meu tio, como é natural, aceitou a multa. E pronto foi isto que aconteceu.
No outro dia estava num jantar com os meus pais e a família do outro Blogger que me acompanha na redacção de textos que enriquece este fantástico blog e ele tinha também esse irritante tique de encher o meu copo constantemente. Conclusão: foi um desperdício de Ice Tea de Limão, não porque não estava a gostar de o beber mas porque faltava algo, talvez uma rodela de limão, que contribui para o sucesso do Ice Tea, líquido que considero o mais valioso do mundo.
Se calhar, aproveitava o tempo que me resta para apelar a todos que contribuíssem para um mundo melhor tomando como principal medida deixarem de frequentar o Estádio do Sporting.
E pronto é o fim do post do dia. Podia pôr-me a contar peripécias dos meus tempos de juventude em que eu e os meus amigos iámos para os montes, mas não vou contar derivado de conter assuntos dirigidos a pessoas adultas.
Por último mas não menos importante gostava que todos reflectissem um pouco sobre a excitação que é ter umas Colunas Creative 2.1.

quinta-feira, julho 13, 2006

 

“Todas as pessoas me metem nervos… pronto, só algumas.”


Há por aí muita boa gente (mesmo muita boa gente porque, no outro dia vi uma loira de olhos azuis que era muito boa) que faz perguntas sem pensar, saindo uma espécie de parvoíce sem nexo.
Talvez falando assim, não consiga explicar-me da maneira que quero, por isso, vou citar exemplos reais que se ouvem na rua, principalmente nos dias de feira e as respectivas respostas que devem ser dadas pois, só assim, as pessoas aprendem:
Estava a comer num restaurante (não importa qual… pronto era o Loureiro) e um cliente pega num livro de cheques e numa caneta e o empregado pergunta se vai pagar com cheque! O cliente esboçou um sorriso e disse que sim. Neste caso, o dito cliente (que não importa dizer quem é… pronto é o senhor Zé) devia ter dito: “Não, vou fazer um poema nesta folhinha” e assim, o empregado aprendia a não perguntar perguntas estúpidas.
Nas telenovelas (não importa dizer qual… pronto foi n’Os Morangos com Açúcar) também se encontram cenas cómicas: estava a escola a arder, e todos corriam para a saída de emergência. Enquanto corriam, perguntavam se o que estava a acontecer era um incêndio ao que os colegas respondiam afirmativamente. O que os colegas deviam ter dito era: “Não, é um amigo meu que está a assar sardinhas!!!”.
Continuando a conversa sobre erros nas telenovelas, também houve um episódio engraçado numa telenovela e que concerteza acontece todos os dias: quando se vai ao banco levantar um cheque o empregado normalmente pergunta: Vai levar em dinheiro? ao que as pessoas respondem “sim”. Resposta ERRADA!!! Devíamos dizer: Não!!! Dê--me antes em clipes, borrachas e apara-lápis.
Para completar a série de perguntas parvas, fiz algumas pesquisas e tenho todo o orgulho em dizer que as frases mais abaixo foram proferidas, realmente, por advogados e tiradas de registos oficiais de tribunais.
Preparem-se para o que vem aí, é melhor respirarem fundo… Aqui vai:
- Vou mostrar-lhe a Prova 3 e peço que reconheça a foto.
- Este sou eu.
- Você estava presente quando esta foto foi tirada?
Como podem ver, isto mostra espectacular personalidade jurídica deste advogado. Vejam a seguinte:
- Há quanto tempo você está grávida?
- Vou completar 3 meses no dia 8 de Novembro.
- Então, aparentemente, a data da concepção foi 8 de Agosto.
- Sim.
- E o que é que você estava a fazer?
Bom, tenho que responder? Aqui vai outra:
- Senhora Manuela, a senhora considera-se emocionalmente equilibrada?
- Eu era.
- E quantas vezes é que a Sr.ª cometeu suicídio?
Mais uma para me ir embora:
- O senhor está qualificado a apresentar uma amostra de urina?
- Sim, desde criancinha.
Para finalizar em beleza, vou apresentar alguns “provérbios” que encontrei:
Quem o feio ama, é porque vê mal.
Deitar cedo e cedo erguer, dá imenso sono.
Quem não arrisca, não se lixa.
Filho de peixe faz bolhas na água com a boca.
O pior cego é aquele que se recusa a ter cão.
Quem dá aos pobres, fica com menos.
Quem dá aos pobres, empresta. Adeus!
Há males que vêm para piorar.
Gato escaldado, morre.
Antes só do que com 2 violadores numa cela.
Mais vale tarde do que muito mais tarde.
Cada macaco com a sua macaca.
Quem tem boca vai ao dentista.
Águas passadas já passaram.
Depois da tempestade, vem a gripe.
A ocasião faz o furto, o ladrão já nasce feito.
Chuva em Novembro, Natal em Dezembro.
Piu, piu, piu, piu, ao terceiro piu vai buscar água ao rio.
Quem sabe, sabe! Quem não sabe, ensina!

 

Eh pá, ando a ouvir demasiada música pimba. Ou então não.


"Puta, Vida, Merda, Cagalhões"

Aqui está uma frase que representa todo um álbum. O mais recente álbum desse monstro da música portuguesa que é Nel Monteiro. Segundo críticos altamente especializados na matéria (eu e o carteiro do meu bairro) este álbum demonstra toda a face crítica de Nel para com projectos que estiveram, ou estão, envoltos em polémica como, nomeadamente, a Expo 98, a OTA, o TGV e a Casa da Música.

O título do álbum e do 1º single do mesmo, provoca-nos toda uma panóplia de sentimentos. Chega-se a sentir a própria fragrância das palavras de tão forte que é a mensagem que elas transmitem. Fragrância essa que pode ser bastante desagradável no que toca ás palavras "merda" e "cagalhões".

Nel, que nesta foto se apresenta com uma trunfa primorosamente bem encaracolada, é um revolucionário e já começam a aparecer seguidores do movimento "Puta, Vida, Merda, Cagalhões".

Antes de mais, Nel, se algum dia leres isto (o que é pouco provável dada a tua mentalidade retrógada como se pode ver pela insistência de editares o teu álbum em cassete, excluindo totalmente a edição em CD), gostava de te mandar um grande beijinho. Perdão, um abraço. É isso, um abraço.

Toda esta afirmação de Nel no mundo do Pimba, faz-me recordar uma frase que um amigo meu - qual adivinho - proferiu a meio de uma bela sardinhada ( sardinhada essa sempre apoiada pelo fiel barbecue) que estavámos a ter em minha casa: " Eh pá, estas sardinhas são óptimas! Em que estabelecimento as compraste?" Desculpem esta frase foi proferida no ínicio da sardinhada e não no meio. Agora sim posso transcrever o que ele realmente disse a meio da sardinhada: "Eh pá, eu acho o Nel Monteiro um cantor do caráças!" E pronto foi isto.

Para ouvirem então o próximo grande hit da música portuguesa cliquem aqui!

Afinal não é para clicar aí porque eu estou a escrever o post no computador do meu lar e no sítio onde eu escrevi "aqui" está uma nódoa de gordura que eu ando há séculos a tentar tirar do monitor, de maneiras que não me dá jeito clicar onde anteriormente eu escrevi "aqui".

Para ouvirem a tal música cliquem aqui!

Fiquem bem e lembrem-se:

"Puta, Vida, Merda, Cagalhões"

terça-feira, julho 04, 2006

 

Os Grelos


Um dia destes, encontrei na rua um amigo meu que não via à muito tempo e, mal me viu, ele perguntou-me: Ó Pedro pá! Tu que és um entendido nestas coisas, diz-me lá… como é que se come grelos?
Como não deixo ninguém sem resposta, aqui vai e explicação.
Antes de mais, a imagem que vêm ao lado foi retirada da revista Maria, nº 1442 – semanal de 26/6 a 27/7/2006, que custou 0.65€ (IVA incluído) e, como podem ver, fala de grelos.
Alerta para os potenciais nutritivos dos grelos pois estes podem ser uma importante fonte de alimentação para as pessoas mais carentes de vitaminas. Conforme diz o texto na imagem, “de sabor amargo, este legume, que provem do nabo, é extremamente rico em ácido fólico e Vitamina C. Aproveite para enriquecer as sopas com grelos ou
coma-os como acompanhamento de pratos de carne ou peixe. A escolha é sua!”.
A ultima frase é extremamente apetecível pois, nós devemos escolher como, quando e onde comer grelos…
É um “remédio infalível” especialmente para quem está deprimido, triste ou stressado. Se está assim, coma grelos até ficar bem – disposto, contente e sem preocupações, concentre-se apenas se comeu os grelos como deve ser, pois, os grelos não se comem de qualquer maneira.
Primeiro, temos de olhar para eles para ver se estão em bom estado de conservação ou se estão em condições de serem comidos. Caso estejam bons e fresquinhos (quanto mais novos e tenros estiverem, melhor) pode começar a comê-los mas, se notar um odor estranho, semelhante a peixe podre, aconselho a deitá-los fora pois, assim será muito difícil comê-los com satisfação. Bom, depois passamos à parte mais difícil mas, a melhor de todas: o momento de comer os grelos… Não tem nada que saber, apenas com a prática podemos aperfeiçoar as nossas capacidades de degustar grelos. Normalmente, depois de comer grelos mais de cinco vezes, estamos preparados para comê-los sem esforço e sem peripécias pelo meio. Treinem arduamente antes de começarem a comer grelos a sério. Passando à frente, comecem por comer apenas uma parte dos grelos pois, devagar se vai ao longe. Recomendo as bordas laterais e, depois de o fazerem, podem comer tudo sem pudor!
Bom, acho que já está tudo bem explicadinho e, espero que tenham aprendido muita coisa pois, homem que é homem tem que comer grelos para se manter “macho”.
Despeço-me e, peço a toda a gente que pense um bocadinho na (ou “no”) Gisberta, o (ou “a”) transexual e travesti que foi morto(a) por afogamento depois de ter sido apedrejada(o).
Quero dizer também que, ao contrário do que parece, o texto deste post, não contém insinuações sexuais de qualquer tipo e, se alguém ler alguma coisa que se pareça com insinuações de carácter sexual é pura ficção sendo o culpado a imaginação do leitor. O que se pretende aqui é enriquecer a cultura geral do leitor através de informações de cariz gastronómico.

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